sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Baratas, torta de limão voadora e escada da morte

  E aí gente, como foi o ano novo de vocês, normal? Que bom, porque o meu não foi nem um pouco.
  Tudo começou quando na terça-feira à tarde, véspera do ano novo, eu estava com fome e resolvi pegar uma barra de cereal e um copo de leite com nesquik, e digamos que o copo não era pequeno. Voltei ao meu quarto, sentei, comi a barra de cereal e quando fui tomar o leite, SÓDEUSSABECOMO  deixei o copo cair em cima da mesa com notebook, celular, livros e tudo o mais em cima dela. A unica coisa que consegui fazer foi gritar chamar pelos meus pais para que viessem me socorrer, já que eu não podia levantar,  pois se o fizesse eu ia espalhar mais leite pelo resto do quarto e casa. Aí chegaram os dois com uns quatro panos pra ver se conseguiam secar, enquanto lá estava eu parada feito uma estátua enquanto sentia mais nesquik descer da mesa e escorrer em mim e na cadeira.
eu vendo tudo escorrer pela mesa, chão e por cima de mim
  No fim das contas eu tive que jogar meu chinelo dentro do tanque, limpar o chão do meu quarto de novo, já que eu já tinha limpado depois do almoço, passar um  pano na minha mesa e ir tomar banho, porque né. Levando em consideração ainda que quando derramei, em um ato de desespero virei meu notebok de cabeça pra baixo, e nisso devo ter pressionado a tecla num lock. Todo mundo já deve saber que eu c60e-e5 a escrever ass50,  só que eu, tapada, não percebi que era essa mísera tecla o problema e pensei que fosse pelo leite que tinha pego em umas três teclas do canto do notebook. 
É, acontece. Comigo.

  Depois disso veio coisa pior. Já havíamos jantado, e eu estava sentada de costas para o muro lateral da minha casa, que na verdade se tornou a muralha de Shingeki no Kyogin depois que foram construidas três salas para aluguel de lojas ao lado. Foi aí que alguém disse que tinha uma barata na parede/muro, e só deu tempo de eu e minha mãe olharmos pra cima, vermos a barata, pegarmos nossas respectivas cadeiras e irmos pro outro lado, onde dava pra ver os movimentos da maldita. 
  O problema não foi nem que ela caiu da parede. O problema foi que NA METADE DA QUEDA ELA COMEÇOU A VOAR. VOAR CARALHO, AQUELA MERDA TAVA VOANDO, V  O  A  N  D  O. E como se não fosse o suficiente, ela voou pra onde? Pro lugar onde tava todo mundo sentado, óbvio. No momendo em que vi aquela coisa voando na minha direção, eu saí correndo. E é aí que entra a torta de limão voadora. 
  No momento em que saí correndo e entrei dentro de casa eu não tinha percebido, mas joguei o prato meio que pra trás. Quando voltei, tinha um pedação de torta de limão cravado no meio da sala, e só aí que eu percebi que meu prato estava vazio. 
R.I.P torta de limão
  Quando vi o doce jogado no chão eu gritei "minha torta caiu!" e umas duas ou três pessoas entenderam "minha porta caiu!". Gente, o cotonete tá procurando emprego, viu? Thumbs up 4 ya all ppl.

  Depois que todo mundo foi embora, minha mãe tava lavando a louça, meu pai tomando banho e eu no meu quarto. Aí minha mãe começou a meio que grunhir, eu já imaginava o porquê, mas fui até lá. Quando cheguei, tinha outra barata, só que em cima do fogão. Ao menos essa não voava. 
  Eu de fato não tenho medo de baratas, só que o problema é que elas são nojentas e fedem. Nunca conheci ninguém que queira ter uma de estimação, você já? Bom, espero que não.
PS.: logo depois eu quase engoli um mosquito. Não é legal passar o dedo na língua e sair um, vão por mim.
  No outro dia, ou seja, ontem, meu pai levou minha mãe na casa de uma amiga dela pra lavar umas roupas, já que a máquina aqui de casa estava estragada fazia algum tempo e não é fácil ficar lavando tudo à mão. Quando estava na hora de ir embora, que aliás demorou muito, começou a chover. Só que não era uma chuvinha qualquer, era forte e deixou o tempo com um ar gelado. O "q" da questão é que: os donos da casa estão fazendo umas reformas por lá, e na entrada da casa a única coisa que tem é um barranco com uma escada de pedras amontoadas no canto. Agora imaginem eu descendo aquele negócio que balançava a casa passo. Agora incluam chuva e vento. Pois é.
  Na hora em que finalmente entrei no carro, parei para observar o cenário ao redor. A chuva e o vento se tornaram tão fortes que os pinheiros ao lado balançavam fortemente e o som das gotas de chuva se chocando com a lata do carro eram evidentes, me fazendo perguntar como eu não morri, ou ao menos caí, no caminho até lá.
  Fui a primeira a chegar, e quando finalmente alguns severos minutos depois meus pais entraram no carro, demos partida. Logo após de dobrarmos a esquina passamos por um casal, o homem sem camiseta e a garota de regata. Não é como se roupas fizessem diferença, já que estavam encharcados quase a ponto de sumir. Os dois riam, pareciam se divertir. O cara tentava inultilmente proteger ela da chuva, e mesmo que fosse completamente inútil, eu diria que isso a tornou em uma cena bonitinha. 

  É isso aí, esgotei meu estoque de acontecimentos de ano novo. 
 

domingo, 28 de dezembro de 2014

A curiosidade matou o gato? É, talvez.


  Fazia um grande tempo que eu pretendia ler o livro Lolita, de Vladimir Nabokov. Gosto de coisas diferentes, se não exêntricas, e um livro que tem como tema um (entre eternas aspas) "romance" entre garotinha e homem -vulgo pedófilo-, não é excessão. A uns dois ou três dias atrás assisti as duas adaptações em longa metragem que foram feitas do filme: Lolita (1962) e Lolita (1997). Eu diria que foram suficientemente repugnantes.  Não consigo acreditar que há pessoas que realmente classificam Lolita como romance, aquilo é terrivelmente...  Incapaz de se descrever. Um drama, talvez? Não sei. A não muito li uma resenha que falava sobre respectivos filme e livro, falando como ambos os diretores fizeram parecer com que a trama fosse um romance (gostaria de poder colocar o link aqui, mas não o salvei e não me lembro o nome do blog/site), mas pra mim... Os dois foram bem esclarecedores.   A primeira adaptação, na minha opinião, foi particularmente a mas repugnante das duas, apesar de que se comparado à segunda, sua ênfase nas relações sexuais entre os dois é equivalente a zero. O personagem principal, Humbert, passa um ar de completo descaso quanto à mãe de Lolita e tudo à sua volta que não seja a própria e é agressivo e ciumento ao extremo.  Já na segunda adaptação, a fotografia do filme é muito mais bela do que o de 1962. Não por ser colorido, mas é muito mais bem filmado e o figurino muito mais bem feito. O Humbert dessa versão é um homem de certa forma agradavel, mas continua sendo o pedófilo obsecado de sempre. Sua obcessão é tão grande, que chega ao ponto de começar a pagar Lolita por suas carícias.   Em ambos os filmes é perceptível que no começo da situação Lolita tem real interesse em Humbert, o provoca e mexe com seus sentimentos. Uma adolescente em processo de formação da sua sexualidade. Mas após passado um tempo ela começa a perceber no que se meteu e tenta de livrar de Humbert, que mesmo percebendo isso continuou alimentando sua obcessão pela garota.

  Mesmo com toda essa minha opinião (superficial, talvez) sobre os filmes, ainda pretendo ler o livro. Pelo que li por aí, me parece ser muito melhor do que os longas. Mas, afinal, que filme é melhor que o livro em que é baseado? Ah, ok. Como Treinar o Seu Dragão. Ok.  

  Creio que eu não tenha mais nada a falar, provavelmente o tivesse se houvesse já lido o livro. Então. é isso.   Muito obrigado a quem leu, até a próxima! 

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